sábado, 5 de setembro de 2009

A entrega de bens públicos aos privados

Mais uma vez apelo aos cidadãos para se manifestarem perante tal atrocidade pública.
Os edifícios são precisos para a população com outros fins que as degradações feitas já por alguns destes projectos públicos entregues a privados. Até quando vamos dar o que nos faz falta para outros fins como se não precisássemos de espaços para a saúde, o emprego e para a criação de centros de apoio ao cidadão vistos a situação de crise económica e mesmo em crise geral em que se encontra a população.
São mesmo precisos.
Passo a explicar: Escolas antigas e desaproveitadas em estado eminente de ruir, outras ainda recuperáveis podendo ser reabilitadas, estruturas cruciais para o desenvolvimento rural e cultural, edifícios que antes já tinham essa função, agora deixados ao abandono nas mãos de ninguém ou de alguém que não se interessa, pelo apoio às iniciativas dos jovens, nem de uma variedade de questões (causas) a esse nível cultural. Pois porque tal questão tem a sua gravidade.
Vejam só com esses edifícios remodelados talvez se pudessem fazer um bom projecto para desenvolver a juventude das nossas vilas e aldeias, criar condições para que os jovens tenham algo que produzir e desenvolver tais como, criação de actividades: projectos ambientais, apoio à população, ocupação de prevenção à sua terra e de si próprio.
Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com as câmaras e juntas de freguesias, trabalhar neste sentido, reunir e repensar, formas de utilizar estes edifício para benefício da população, como desenvolvimento e a ocupação de tempos livres.
Mais já sei que os próprios jovens, se ofereceram para restaurar um dos edifícios, pois lhe fazia falta, mas foi-lhe recusado o espaço que eles precisavam, para desenvolver o seu projecto, quando o edifício está ali de frente para eles a apodrecer diante dos seus olhos metendo eles na cabeça: aquilo ali a estragar e nós sem ensaiar, tudo a desabar e nós sem trabalhar, eles querem abandonar e nós não podemos projectar, estão-nos sempre a rejeitar eles querem-nos massacrar.
Estes edifícios bem aproveitados dariam um bom espaço para formar bandas de música, grupos sociais, actividades culturais, projecção de passeios pela freguesia, animações culturais, prevenção do ambiente e tudo à sua volta, projectos desportivos, desenvolvimento sustentável.
1. Associações sem se saberem auto-sustentar.
2. Associações mal direccionadas.
Associações que por si são fruto de despesa publica, algumas apoderando-se do que era de um povo, possuindo edifícios, espaços e mesmo território em seu próprio beneficio e não em prol das necessidades das populações.
Associações que além de não serem auto-sustentáveis não olham a meios, custos ou necessidades.
Sendo elas quase inactivas, pouco participativas e mal geridas, associações só por uma causa com um só objectivo, uma só direcção e sem critérios de igualdade social ignorando as verdadeiras questões ligadas ao associativismo.
• Passo a explicar: Uma associação deveria ser auto-sustentável e não sustentada ou mesmo carregada ao colo, pois é de repugnar tal situação grave como é.
Assim deveriam ser bases de apoios às populações e não se servir delas em benefício próprio às vezes de forma corrupta e sem nexo.
Associações que deveriam ser centros de apoios sociais e culturais ou mesmo rurais, devendo elas serem uma porta aberta a soluções, projectos e iniciativas.
Algumas já programadas pelo povo mas muitas vezes recusadas sem explicação.
Onde está a capacidade de organizar e produzir bem como o suporte desses mesmos projectos também contribuindo para o desenvolvimento desse tipo de actividades.
A mobilização da juventude neste sentido ou memo os incentivos para tal.
• Não falo por falar, deveríamos banir todas estas associações, passar uma borracha nos erros que se fizeram na criação de todas estas associações, pois com 365 dias por ano com tanta juventude e com tantos espaços no concelho não se vê preenchido o ano com actividades construtivas, culturais, com todo tipo de desportos e espectáculos culturais.
• Pela melhoria de uma qualidade de vida e o melhoramento das suas condições, pelo direito à saúde pública, à educação, pelos direitos de um povo, pela transparência e pela defesa de suas necessidades agradecia que pusessem a cabeça a funcionar em prol do que verdadeiramente o povo necessita como os pontos que já referi anteriormente, pois vejo tal atrocidade uma coisa muito grave.
• Basta, já chega, estamos fartos, como vamos nós viver se já nos estão a comer o que um dia nos fará falta para sobreviver. Pois se tudo nos carece da saúde às energias, etc., etc., etc. Quem é pago para pensar ou estruturar digo mesmo implementar uma verdadeira política virada para a população em geral, em que pontos vão ficar as coisas quando for preciso e elas já lá não estão foram destruídas, abandonadas, vandalizadas, roubadas ou mesmo possuídas por terceiros.
• Situada ela num ponto estratégico e central do nosso concelho tendo por trás de si algumas localidades do nosso concelho ali próximo e porque não a criação de uma extensão do Centro de Saúde de Nisa a partir de espaços simples, tipo sala de primeiros socorros, com um enfermeiro ou um médico para meter um atendimento rápido às populações sendo ele necessário e carenciado nos dias de hoje, não esquecendo que estamos a falar de saúde pública. A aproximação do combate a doença junto das populações, com estes micro-consultórios obtendo já um conteúdo farmacêutico, daria uma melhor rapidez e eficácia no combate a doença. Implementar o sistema de saúde rural com estes dois pontos anteriores. Poupando assim custos com as unidades móveis mas que não estão em todo lado.
• Escola da Falagueira um espaço multifuncional em ponto social de forma a responder às necessidades dessas mesma populações em redor tal como apoio social, cultural e desenvolvimento próprio, devemos lutar para que esses edifícios venha a ser remodelados o mais rápido possível para fins de apoio aos jovens do concelho para consigam ter um espaço para ensaiar e trabalhar, devemos ser activistas nessa questão teremos que pedir e fazer com que apoiem as nossas iniciativas com base numa questão de desenvolvimento cultural a todos os níveis e metam os jovens a fazer qualquer coisa nem que seja a criar uma banda de música, uma equipa de teatro, um projecto ambiental, etc.
• Vejo os jovens a manifestarem-se com a revolta de que não foram apoiados para desenvolver os seus projectos sabendo eles que as estruturas estão lá mas abandonadas e fechadas.
É com muita pena que vejo esses edifícios entregues nas mãos de entidades, grupos ou associações terceiras ou privadas com o apoio público metendo eles sempre a sua serpentina ou arca frigorífica e seu divertimento pessoal com sua mesa de snooker ou de matraquilhos por vezes até perdendo o tempo jogando sueca pois torna-se menos cansativos, jogar sueca com ela fresca bem juntinho aos pontos ganhos pronta a receber aquele movimento nobre que todos nós sabemos só isso já lhes é o suficiente para usufruir seus próprios lazeres, actividades e burguesias pois as iniciativas, os incentivos são nulos.
Só o facto de tal coisa estar a acontecer por vezes de forma corrupta, mal informada e um tanto ou quanto obscuras ignorando a população, sem sequer procurar o seu aval e debater ideias ou soluções em detrimento dos jovens e nem sequer os idosos se estão de acordo ou não de tal forma que os projectos ou mesmo os negócios são feitos às escuras como que escondendo-se de alguma coisa.
Com as minhas soluções me expresso porque as acho no mínimo estudáveis ou se calhar implementáveis, deveriam avaliar melhor estas questões pois a uns recusa-se e a outros oferecem-se o apoio deve ser generalizado e não centralizado até quando vamos nós ver esse tipo de descriminações ou mesmo as burocracias existentes nos critérios de igualdade para o desenvolvimento da juventude.

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